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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Bar do Calango. (Dadá)

Cheguei no calango bar .
Um bar interessante
Propietário amigo
Ali entre os litros chamados de remédio 
Alguém me chamou a atenção como algo esquisito. 
Tu aí que é metido a saber da lida de museus , para que sérve ésta giringonssa ali na prateleira ?
Olhei esquecendo do eu 
Me perguntava nos meus guardados algum retalho de outrora 
Conhecia o liquidificador a manivela ,
O batedor de portas,
O candeeiro, a matula,
O fole, o pinico, a tramela e aquilo lá na prateleira eu desconhecia de tal aparato .
Foi como se um lapso de charada dada a um cordelistas,
não a um pinguço. 
Desfacei o interesse 
Disse: Tá parecendo que vai chover!
Ei é contigo mesmo ...
- Não mude de assunto.
Com os óculos abaixo dos olhos o venderim 
também esperava saberes. 
Tentei então falar com esperança de alguém me desemcuralar 
Foi pela primeira vez que fiz um arrudeio numa conversa com medo de não acertar a volta.
Tive que dormi com essa.

Qual o nome do proprietário?📍

Fiado, só amanhã! (que lembrança boa)

Fiado, Só Amanhã.

Meu amiguissíssimo amigo Dadá, que não é feito de um ferro comum, e nem limitado como um vôo de um anum.
Em sua veia artística, corre a linguística de uma Águia poética sertaneja.
Mas ora veja seu Dadá!
Todo esse ensejo é pra me justificar, que ontem vi sua mensagem, mas não por falta de estima e coragem que não pude respostar.
Sem tempo até prá coçar.
Não tem aqueles dias que parece noite? 
O de ontem, foi na peleja, no trovejo desse açoite.
É Live aqui, ali, toda hora, todo dia,  
Ontem fiz pra mais de cinco, rezando com afinco, pra o fim dessa pandemia.
Mas vamos deixar de leotria, 
E Responder: o quê, o amigo quis saber.

Eita!
 Cabra bom e bonito!
Bom é apelido, bonito é ausência do adjetivo certo.
Por certo, o correto, nos elogios dá uma trégua e diminuir as léguas.
Pois bom, é ter o amigo por perto.
E na liturgia de nossos versos, responder a indagação.
No calango adentrando a porta, o que menos importa.
De quem é a propriedade em questão.
Seja de quem for.
Não nos arremete medo.
Quer seja de Zeca de Alfredo, T. de Marilda ou Valdenor.
O estabelecimento em questão, pode ser de João, José, Egrinaldo, Etevaldo, Durval, Euval, Surubim.
Que seja na D. Deja Adezaldo, Ademir.
Isto é o que menos importa para mim.
Eu quero é ser feliz.
Tomar uma com raiz.
Uma aguardente que faz a gente dá no couro.
Pode ser de pau louro
O negócio, é beber um troço, uma bebida "d'acro".
Pau d'arco, pau que levanta, raiz danta...
E tantas quantas que deixa nossa vista tonta.
Quando cismo de chapar,
Primeiro não tenho pressa de voltar.
A dispois, o que menos me interessa, quem é o dono do bar.
Mas numa comparação: 
Se tiver quê vê o cão, minha intenção, é vê por aqui.
Sem precisar ir no inferno.
Na questão do Bar, primeira opção, seria o que ainda faz uso do caderno.
Sabendo se que serei eterno até que morro.
Bote aquela que matou o guarda e deixou delegado no Pronto Socorro. 
Mas por Nossa Senhora, bote uma sem demora.
Aquela virada no curisco,
tirando o cisco, que desce curando tudo que dói,
Saindo faisco da bala do zói 
E que o peito explode.
E aquela virada no saqueté.
Lá venda de Zezé fi de couro de bode.
Mas não se incomode meu rapaz, 
Que prosa cumprida, convercê, "de quê tá querendo vai chuvê"... 
Somente quem o tempo ter, faz.
Para não me tomar na conta, de um faz de conta.
Ou que tô "pirulitando"na resposta da pergunta.
Não se assunta!
E pra que não bote reparo, no meu pobre literário vocabulário,
Se faz necessário a gente ir tomar uma no remanescente bar do Mário.
Mas, entretanto, porém, contudo, todavia.
Um assunto dessa magnitude, para mim
Não podemos abdicar da filosofia e profecia de Celim.
O nosso "Colé, Colé".
E nesse ínterim, molhemos a palavra,
Numa estupenda mente gelada,
Lá no Bar de Noé. 
Mas se o amigo de lá quiser, 
Saber o qual é, minha real preferência, o que realmente pensa o amigo de cá.
Era tomar uma lapada, no Bar Alvorada, dançando um moda de cara colada.
Como diria na Mitologia Grega, Assim Deusas Afrodite.
Música estrangeira, luz Negra.
E eu dançando a noite inteira com uma das filhas de Piquenique.

Sem querem mudar de assunto.....
Agora me deu vontade mesmo, foi de comer um torresmo.
Se má lhe pergunte:
O quê, ocê queria saber mesmo?

Autor: Zé Perola
um ex-pingunço.

sexta-feira, 19 de março de 2021

O Jair que há em Nós (Ivan Lago)

O JAIR QUE HÁ EM NÓS 

“O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro.

Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.

Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.
Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.

Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.

No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.
Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.

O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.
O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais.
Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.

Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)
Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.

Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.

Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.

O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional.
É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.

Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício.

Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo?”
...

Ivan Lago

Professor e doutor em Sociologia Política

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Vírus Maldito

     Por pior que fosse. Tínhamos em mente que o mais importante era se manter vivos. O trabalhador que tivesse seu emprego. E recebesse salário normal. Sem perdas. Tinha que se considerar um privilegiado. E se conseguirmos sair vivos dessa Pandemia noviça. Glória a Deus.
     Os namorados ficaram no prejuízo. Por causa da distância. E do isolamento social. O uso das máscaras virou moda. As Pessoas estavam literalmente perdidas numa tempo-espaço, sem perspectivas futuras. O importante era se manter vivo. Ponto. O que não era fácil. Nesse exato momento, dia 1 de Junho de 2020, segunda-feira, três meses já de COVID 19. Tínhamos já no Brasil, mais de 280 mil casos, sendo 200 mil  e poucos, curados. Recuperados. E quase trinta mil mortes por causa do Corona Vírus 19. O que dizer do mundo? Milhões de pessoas infectadas. Centenas de mortes e muitos líderes mundiais não estavam muito preocupados com a situação. 
     Hoje são 24 de Junho de 2020, quarta-feira,  já chegamos a nível de Brasil, em 51 mil mortes e mais de 1 milhão de infectados. 6 meses de COVID 19. O mais difícil de tudo isso é ficar mais distantes das pessoas as quais amamos. Não podermos abraçá-las. Beija-las. Minha Boca Santa veio ficar comigo alguns dias. Foi maravilhoso. Pelo menos ela tem coragem. Porque já vivo em Pânico com tamanho caos no país e no mundo de modo geral. Temo por meus filhos amados. Minha família querida. Minha mãe, já doente. Temo por todos nós. Pelo mundo. É triste todos esses acontecimentos. Horrível imaginar um caos. Um apocalipse agora. É triste tantas mortes sem sentido e ao mesmo tempo em detrimento da ganância. Muitos sociólogos acreditam que as pessoas e o mundo será melhor após a Pandemia. Eu particularmente não acredito que será. Porque durante a mesma ficou pior. O preço dos alimentos, dos produtos no geral subiram muito. A inflação para a população ficou um absurdo, já estava, piorou bastante. A falta de amor também.  E em um país desgovernado, tal qual nossa nação brasileira. Não há políticas públicas. Piora em muito a situação social. Não sabemos mais o que fazer e nem como proceder em relação ao vírus. Ouvir em um jornal que havia uma possibilidade remota de uma vacina para o mesmo no fim deste ano. Será? Não temos certeza. Ninguém tem na verdade. Estamos todos com muito medo. Não há mais esperanças no mundo. Os líderes Religiosos não trabalham a fé dos fiéis. Esses somente pensam em dinheiro e tão Somente. E os mesmos já não a possui. Nem um pouco. As pessoas estão desapegadas. Tudo é descartável. É o que parece em relação a todos. E o Deus é o dinheiro. O ter. A internet. As redes sociais. O universo clama atenção. E o mundo não o proporciona a mesma. Há um grande medo. Há uma grande preocupação com o invisível. Há ausência de amor. De amar. De ser. Uma grande falta de Deus. De fé. De esperanças. No ar. O mundo todo está em crise.
Estamos em Dezembro de 2020. A Pandemia não está perto do final. Não temos vacina. Apenas algumas especulações e só. Estou em São Paulo no exato momento. Em casa. Porque está tudo parado. Nível vermelho. Fecharam as praias e muito dos comércios não essenciais. E como estamos? Com muito medo. Já são mais de 160 mil mortos e milhões de casos. A humanidade infelizmente está cada dia pior. Quando pensávamos que melhoraríamos. As religiões com seus milagres foram desmentidas. E não há muito o que fazer. Apenas ter esperança e só. Sigamos em frente então. Cá estamos em 2021, março. Quase 300 mil mortos por causa do covid-19. E o Brasil juntamente com seus governantes nada aprenderam com a Pandemia. Já existem algumas vacinas. E algumas pessoas foram vacinadas. Tomei a primeira dose de uma vacina Astrazenica, ou algo parecido. A segunda dose é agora em Agosto de 2021. Já foram vacinadas muitas pessoas. No entanto, ainda não é o suficiente. Algumas pessoas queridas como minha mãe, também já se vacinou. O vírus maldito continua matando sem dó nem piedade. O governo atual não tem se dedicado muito para combate do mesmo, mas a sociedade civil se organizou com o apoio do SUS - Sistema Único de Saúde e a vacinação continua no Brasil, pouquíssimos atos de Cidadania. No entanto, estamos com esperança que não demore muito que todos se autoimunizem. Amém. E que Deus nos acuda.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Plante árvores para que seus filhos e netos conheçam uma.

Bom dia senhores, senhoras, A ideia é plantar muitas árvores para que nossos filhos, netos e bisnetos, humanidade futura, nova geração possam conhecer uma delas. Fato é que da maneira que estamos indo - desmatamento - poluição - queimadas e tudo mais, certamente teremos uma verdadeira Selva de Pedra urbana sem florestas. Plante uma árvore e seja feliz com seus descendentes. Pedro A. S. Júnior - Professor Especialista em Tecnologias da Educação. Abraço grande! http://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2013/10/adesivo_verde.png http://catracalivre.com.br/geral/sustentavel/indicacao/tem-um-blog-faca-um-post-da-campanha-adesivo-verde-e-uma-arvore-sera-plantada/#

quinta-feira, 27 de setembro de 2012